ambiente
Este aspecto determinante das escolas se deve sobretudo ao modelo falido de organização social que adotamos no país, fruto de imposições internas e externas, que nos deixa dependentes de um sistema de ensino sabidamente ineficaz e até mesmo prejudicial.
Ora, o que temos de uma escola é que se trata de um modelo de ensino secular, que confina crianças e adolescentes em salas de aulas para que os mesmos sejam obrigados a aprenderem coisas com as quais poucas vezes se identificam, de modo que se se esforçarem o suficiente serão capazes de se aprimorar cada vez mais para atender às exigência de um mercado de trabalho explorador, que exige dedicação praticamente exclusiva às suas leis.
Portanto, além de estarmos falando de uma escola ineficiente, o fazemos considerando que, ainda que este ensino fosse eficaz, o máximo a que chegaríamos seria a um modelo de adestramento de pessoas para o trabalho, cujo último fim seria o da busca pela realização profissional, sobretudo via salário.
Evidentemente que não é este o modelo de ensino que esperamos. Entretanto as reformas necessárias para que esta realidade sofra as devidas alteração não se mostra sequer à distância, de maneira que a esperança parece residir na evolução de um ensino ruim para mediano, para que depois possamos colocar em pauta as necessidades fundamentais do sujeito, enquanto indíviduo dotado de senso crítico, que precisa ter algumas orientações a fim de poder desenvolver suas capacidades, tendo consciência de si mesmo e de seu papel em