Ambientação dos games
Por Ráisa Guerra em 20/09/12 - 13:58
Muita coisa mudou no mundo dos games desde o Atari. E não foram apenas os gráficos que ficaram mais realistas, mas as próprias abordagens narrativas dos jogos evoluíram — e a grande prova disso são os títulos classificados como “AAA”, que trazem paisagens estonteantes e realismos surpreendentes.
E, como seria natural, o jogador atual também está acompanhando essa evolução e se tornou mais exigente — o que acaba sendo refletido na própria indústria dos games, em que há um maior apelo por conteúdo, gráficos bem feitos, realismo e autenticidade.
Dessa forma, o que acaba pesando consideravelmente em uma superprodução é toda a ambientação que envolve o personagem principal, assim como seus movimentos corporais, a luminosidade e os sons emitidos (por ele e por tudo que se encontra ao seu redor). Todos esses detalhes, quando bem combinados, são os principais responsáveis por “sugar” o jogador ao mundo de um game.
Grandes títulos, como Assassin’s Creed e F.E.A.R, são bons exemplos que trazem gráficos estonteantes e ambientações ricas em detalhes. No caso do primeiro jogo, ainda há um forte apelo ao conteúdo histórico, levando tanto o jogador quanto o personagem a mergulhar em um universo que — mesmo tendo uma grande distância temporal dos dias atuais — consegue envolver e trazer ao espectador sensações reais. Os desenvolvedores não são mais os mesmos
A evolução no mundo dos jogos também é vista nas próprias equipes responsáveis pelo desenvolvimento dos títulos. Hoje, a criação de um game envolve um time variado de especialistas que não se restringe apenas a designers, programadores e ilustradores, mas também a historiadores, arquitetos e até físicos.
O produtor-executivo de Assassin’s Creed, Sebastien Puel, em uma entrevista à revista Veja, comentou sobre os esforços que foram realizados pela sua equipe para desenvolver a franquia. Segundo ele, a criação de um jogo também não fica