ambiental
Fica evidente a conexão entre os processos de degradação ambiental e o uso dos recursos naturais, o que vem exigindo mudanças significativas nas relações com o ambiente.
A dimensão dos problemas ambientais cresceu de questões localizadas para níveis regionais e mesmo globais. A ocorrência de alguns problemas é tão frequente que se tornou amplamente generalizada: suas origens são pouco compreendidas e suas consequências, difíceis de detectar e prever. Assim, os problemas ambientais têm aumentado em frequência, escala e gravidade.
O modelo de desenvolvimento atual, baseado em padrões de consumo cada vez mais elevados, tem gerado impactos com consequências profundas, como ampla degradação dos recursos naturais, mudanças climáticas e crises econômicas e sociais.
Além disso, o estilo de vida urbano, com elevada demanda energética e elevada taxa de emissão de gases de efeito estufa, pode ser considerado um dos responsáveis pelos principais problemas ambientais globais, o aquecimento global.
A questão do aquecimento global só começou a ganhar importância com a realização da Primeira Conferência Mundial sobre o Clima, em 1979, pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), ligada às Nações Unidas. Diante das evidências científicas sobre a possibilidade de mudanças no clima do Planeta, o Programa das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e a OMM criaram o Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima – IPCC, durante a Primeira Conferência Climatológica Mundial, realizada em Toronto, em 1988.
A principal meta da Convenção sobre Mudança do Clima é a estabilização das emissões de gases de efeito estufa, em níveis que evitem a interferência antrópica sobre o clima mundial. A Convenção é bastante ampla e depende de regulamentação por parte