Amazônia
No processo histórico de construção do espaço geográfico brasileiro, o espaço amazônico foi o menos afetado pela ação do homem. Nas últimas décadas, porém, transformou-se em área de expansão econômica, ampliando as fronteiras agrícolas e instalando grandes fronteiras agrícolas e instando grandes empreendimentos de exploração mineral com graves repercussões para o meio ambiente.
Sabemos que a Amazônia sempre teve um papel secundário na economia nacional, já que um interesse nessa região oscilou por um momento com as drogas do sertão no século XVII e mais tarde (no final do século XIX), no período de ouro da borracha natural.
Drogas do Sertão: os europeus descobriram na Amazônia o grande potencial de aproveitamento da pimenta, cravo, canela, cacau, raízes e frutas.
Ciclo da borracha: entre o final do século XIX e início do século XX, a Amazônia vive uma nova fase que muito influenciou sua colonização e expansão territorial: a fase áurea da borracha. Nesse período a Amazônia recebeu um número elevado de imigrantes, principalmente os nordestinos.
Novas áreas foram incorporadas à extração de látex, extraído da seringueira, e o povoamento foi se alastrando, chegando o Brasil a invadir o espaço territorial da Bolívia. Para evitar conflito entre os dois países, interveio o Barão do Rio Branco, servindo de mediador. É assinado o Tratado de Petropólis, e por ele, o Brasil pagou uma indenização ao governo boliviano e construiu a ferrovia Madeira-Mamoré.
A Decadência da Borracha
A produção dos seringais da Ásia associada à invenção da borracha sintética foram decisivas para a queda da produção.
Investimentos na Amazônia – Década de 50 O primeiro ensaio de planejamento regional ocorreu através da criação da SPVEA – Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia, em 1953. A SPVEA se propunha a desenvolver a produção agrícola, incrementar o extrativismo vegetal, e aproveitamento dos recursos minerais, a pecuária,