Amazonia
Estudos de Temas Amazônicos - I
Comunicação Social – Turma 20
Profª: Maria de Nazaré Angelo-Menezes
Aluna: Paloma Wilm
De 1964 a 1985, o Brasil passava pela Ditadura Militar. Era o chamado Estado Planejador-Produtor, que, além de grande repressão e censura características, tinha uma forte política nacional de desenvolvimento e ocupação territorial. Surgiu, assim, o Plano Nacional de Desenvolvimento.
Na década de 70, quem governou o Brasil foi o general Médici (70 a 74), que desejava recuperar a economia do Brasil; recuperar o seu subdesenvolvimento. Após o Governo de Médici, Geisel continuou com o Plano Nacional de Desenvolvimento. Foi nesse período que as políticas nacionais acarretaram na criação dos Grandes Projetos, na Amazônia.
Um dos principais projetos foi a criação da Usina Hidrelétrica de Tucuruí (UHT), mas houveram muitos outros, como o Projeto de Ferro-Carajás e o Projeto Albrás-Alunorte. Esses projetos trouxeram, sim, um grande desenvolvimento para a região e para o país, mas, com um tempo, prejuízos, que também surgiram, tornaram-se mais evidentes.
Na década de 80, o periódico Beira do Rio, produzido na Universidade Federal do Pará (UFPA) discutiu sobre algumas alternativas energéticas para a Amazônia. A matéria, de 1988, diz a respeito de um ciclo de debates Hidrelétricas na Amazônia, promovido pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da UFPA, pela Associação dos Pesquisadores em Agricultura no Pará (ASPAGRI), pela Sociedade de Preservação dos Recursos Naturais da Amazônia (SOPREN) e pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social do Pará (IDESP), que objetivavam uma abordagem ampla e profunda das questões energéticas vividas pela Amazônia.
O ciclo contava com uma exposição de jornalistas, pesquisadores e representantes de comunidades rurais indígenas, diretamente atingidas pelos projetos, e mostrava os problemas ambientais e sociais sofridos pela região amazônica, que eram conseqüências da construção dos