Amando uma cor ... Verde
São 100 anos. De história, de lutas, de glórias. De vitórias extasiantes, de tardes e noites para lavar a alma, e de decepções avassaladoras. De jornadas épicas, de arrancadas heróicas, de “capitulações” que tanta dor trouxe. De gols que tomavam as vozes ilustres dos narradores alviverdes Fiori Gigliotti e Osmar Santos, de reações forjadas no canto de uma torcida apaixonada, além das superações mediante as injustiças perseguidoras que tentavam tomar nossa casa, honra, nome e glória. Porque o Palmeiras ajudou a forjar meu caráter, ensinou-me lições como a distinção entre o respeito pelos rivais valorosos da vida e o desprezo aos inimigos insignificantes. Ensinou Dignidade de uma Torcida, União de uma Família e compartilhou Glórias de um Gigante.
Do Palmeiras empresto alguns dos meus valores mais arraigados, algumas das minhas convicções políticas e muitas virtudes, e são essas que agregam meu ideário em se tornar uma pessoa melhor.
Obrigado Palmeiras por me fazer Palmeirense.
“Se o Gramado, o Palco do Espetáculo de Esplendorosas partidas de Futebol “escolheu” ser Verde, não seria eu “louco” em Torcer por outro senão o Palmeiras.”
O Palmeiras não é uma teoria, uma abstração. Nem uma razão. É uma realidade simples – e, exatamente por isso, acachapante - que tem cheiro e gosto: hora o doce do primeiro beijo nas vitórias e o fel amargo nas derrotas, som, temperatura, textura, emoção, ritmo, sentido. Sentimentos que me tomam por completo e se confundem com os recônditos do meu ser, lá onde os medos mais inconfessáveis se esgueiram entre as afecções que nós mesmos não sabemos de onde provêm. O Palmeiras não é só paixão e nem só entrega, porque simplesmente não é algo diferente de mim; e ao mesmo tempo conforma, desde onde posso me lembrar, minhas primeiras percepções do mundo, minha classificação dos homens e das coisas, minha maneira de lidar com as identidades e as diferenças conjecturais de caráter. É a instância onde