Alzheimer

Envelhecimento, demência e doença de Alzheimer: o que a psicologia tem a ver com isso?

A doençã de Alzheimer (DA), está associada com o envelhecimento, mas também apresenta um evidente componente genético, é considerada uma síndrome progeróide genética e não é possível reverte-la pois é uma demência degenerativa. Por isso é importante que o psicólogo ajude tanto o doente quanto os familiares, o cuidador, juntamente com uma equipe multidisciplinar.
O psicócologo poderá utilizar de técnicas de habilitação cognitiva, que consiste em trabalhar alguns exercícios para "desenvolver" a linguagem, a memória, a atenção-concentração, a leitura, a escrita, a orientação e a coordenação motora. Como na fase inicial o doente tende a ter mais medo do futuro por conta da síndrome, aumento da ansiedade e perda de controle, o psicólogo deve acompanhar para minimizar o sofrimento causado. O psicólogo poderá ajudar o cuidador a planejar, diagnosticar, coordenar e avaliar as suas necessidades no processo saúde/doença, auxiliando-o, assim, a compreender seus sentimentos.
Dentro desse trabalho do psicólogo é importante preparar a família e o doente para a doença, pois é uma síndrome que tende a piorar, então temos que proporcionar melhor qualidade de vida a ambos, modificar comportamentos e padrões de vida social, profissional e emocional, pois os familiares precisam aceitar a condição do doente, e mesmo assim após a morte dos mesmos tendem a precisar de uma reestruturação e organização da vida por não conseguirem superar a perda. É importante trabalhar os aspectos cognitivos do doente, usando estratégias para cada caso de modo a garantir uma evolução mais lenta da doença.
Como o aumento da população idosa é evidente, precisa-se tomar medidas e precauções para prevenir doenças neurodegenerativas.