Alzheimer
Em 1906 em Turbigem na Alemanha, o neuropatologista alemão Alois Alzheimer expôs a comunidade cientifica as enfermidades psíquicas que cursava com variações no estado de ânimo, consideravam perda de memória. Em uma analise nos tecidos desses indivíduos notaram-se alterações citoarquiteturiais que foram relacionadas às alterações de personalidades apresentadas. Por anos essa doença foi considerada como uma pré-inicial de demência, que é limitada a indivíduos que apresentam sintomas começando antes dos 65 anos.
Várias, analises clinicas e bioquímicas subseqüentes falaram que a doença de Alzheimer é idêntica a demência senil mais comum, começando após os 65 anos de idade. A doença de Alzheimer caracteriza-se por quadro demencial progressivo com comprometimento inicial da memória para fatos recentes. Em seguida, há deteriorização das funções cognitivas com apraxias construtivas, agnosias e distúrbios afásicos. O quadro é de evolução variável, caminhando para estado vegetativo num período de 10 a 15 anos a partir do início dos sintomas.
ETIOLOGIA
Na etiologia das demências a doença de Alzheimer é a de maior relevância pela sua alta incidência e ao comprometimento motor, apesar deste ser devido a conseqüências de alterações de memória. Ela é a forma mais comum de demência, sendo a quarta causa mais freqüente de morte em países desenvolvidos. Os grupos de maior risco são de 65-70 e 70-74 anos, além disso, há fatores, tais como a história médica que pode ser por traumatismo craniano, acidente vascular cerebral, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, stress, estilo de vida (alimentação, a falta de exercício, o consumo de álcool, tabaco, etc), podem estar associados. Dos casos de DA 15% dos casos tem histórico familiar positivo em relação à patologia. Alguns agentes infecciosos ou ambientais, incluindo vírus lentos e metais como o alumínio são fatores etiológicos suspeitos.