Alzheimer
Daiana G de Sousa
INTRODUÇÃO: A doença de Alzheimer tem se mostrado como uma das doenças neurodegenerativas de grande incidência nos idosos a nível mundial. No Brasil, os índices dessa doença prevalecem entre 4% a 5% das pessoas acima de 65 anos. Estima-se que 1,2 milhões de pessoas são acometidas por esta doença. Diante disso, o portador de Alzheimer estará sujeito a cuidados de outrem, seja familiar ou não. OBJETIVO: Verificar os fatores que influenciam na relação assistencial ao portador de Alzheimer. METODOLOGIA: Estudo do tipo revisão a partir do banco de dados BIREME e OMS. Tendo como critérios de inclusão artigos publicados no período de 2008 a 2012, em língua inglesa ou portuguesa e como critérios de exclusão: artigos fora do período citado e os que possuíam texto incompleto. RESULTADOS: Embora os cuidadores familiares tenham importância ímpar nos casos de doença demencial, estudos nacionais mostram que a maioria deles não possui informações e nem suporte necessários para o cuidado (2). A relação entre o cuidador e o portador de Alzheimer estabelece uma junção de fatores que norteiam a discussão onde o ponto crucial encontra-se nas dificuldades vivenciadas nesta relação e na falta de conhecimento por parte dos cuidadores; a sobrecarga, o despreparo, o estresse emocional são sintomas comuns entre os cuidadores de pacientes com doença de Alzheimer. CONCLUSÃO: O escasso conhecimento dos cuidadores influencia na prática assistencial, uma vez que a realização desta tarefa exige uma dedicação que limita sua vida social e afeta de forma significativa o seu cotidiano. A enfermagem tem um papel fundamental em promover ações de educação em saúde, a fim de auxiliar o cuidador a lidar com as dificuldades vivenciadas na prestação dos cuidados. Descritores: Qualidade de vida, Alzheimer, cuidador.
REFERÊNCIAS:
[2] Valin, M D et al. A doença de Alzheimer na visão do cuidador: um