alveolos
Os alvéolos recebem esse nome por se parecerem com os favos de mel de uma colméia. São pequenas estruturas, abertas de um lado. Podem aparecer isolados ou agrupados formando os sacos alveolares. São os responsáveis pela estrutura esponjosa do pulmão. A parede comum a dois alvéolos recebe o nome de septo interalveolar. O septo interalveolar é revestido em cada face por uma camada de epitélio simples pavimentoso. O estroma septal (interstício) está formado por fibras colágenas tipo III, fibras elásticas e proteoglicanas. No interior do septo estão presentes fibroblastos, leucócitos, macrófagos e inúmeros capilares sanguíneos do tipo contínuo. Os capilares sanguíneos nos locais de intercâmbio gasosos tocam as células epiteliais pavimentosas que revestem os septos. As células que revestem os alvéolos são denominadas de pneumócitos tipo I (pavimentosas) e pneumócitos tipo II (cuboidais). Estas últimas localizam-se normalmente nos ângulos dos alvéolos e apresentam microvilosidades e grânulos de uma secreção denominada surfactante (lipoproteína que reveste a superfície dos alvéolos sob a forma de uma fina película de material tensoativo essencial para manter sua estabilidade). O surfactante é uma palavra derivada da contração da expressão “surface active agent”, termo que significa, literalmente, agente de atividade superficial. Esta substância apresenta várias funções: mantém os alvéolos abertos, diminui a força de coesão entre moléculas de água localizadas na membrana alveolar; mantém o ínterior dos alvéolos secos; auxilia a difusão dos gases pela membrana alveolar, e facilita a distensão dos alvéolos. De tal maneira que sempre mencionamos que o surfactante mantém os alveolos abertos, ou seja, impede o seu colabamento (fechamento) quando o recém-nascido entra em contato com o ar.
BARREIRA PULMONAR (HEMATOAÉREA)
O alvéolo é o único local onde é possível haver trocas gasosas entre o ar atmosférico e os gases presentes no sangue, devido à