Arquitetura e topografia alveolo dental aplicada
Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Disciplina de Anatomia de Cabeça, Pescoço e Face
Monitor: Caio Gonçalves
Arquitetura e Topografia Alvéolo-dental Aplicada
Ao nascimento, o tamanho do crânio é muito maior que o da face; a maxila e a mandíbula se encontram em estado de pouca funcionalidade.
Depois, à medida que o ritmo de crescimento do crânio diminui, aumenta o da maxila e da mandíbula, em um processo mais demorado.
O aumento dos diâmetros vertical e ântero-posterior ocorre no nível das três suturas: frontomaxilar, zigomáicomaxilar e pterigomaxilar.
O crescimento transversal se dá por aposição, após a erupção dos dentes.
Arquitetura da maxila e da mandíbula
a) Parte inferior do esqueleto da face: constituída por um único osso de grande densidade = mandíbula.
b) Parte superior: formada por um conjunto de ossos que se situam em torno dos dois maxilares. Possuem amplas cavidade (seios maxilares) que contribuem para a formação de outras cavidades, como as fossas nasais e as órbitas.
O esqueleto da face além de ser responsável pela realização da fase mecânica da mastigação, também serve para alojar os órgãos de recepção dos órgãos sensoriais:
Cavidade oral Língua (Gustação)
Fossas nasais Mucosa olfatória (Olfato)
Órbitas Olhos (Visão)
Osso temporal* (Audição e equilíbrio)
Diante dessas funções é fundamental a existência de uma estrutura suficientemente forte.
Zonas de maior resistência possuem substância cortical óssea compacta ou substância esponjosa condensada para que o osso torne-se apto a absorver e transmitir as forças aplicadas a este.
Quanto maior a intensidade das cargas recebidas e transmitidas, mais espessas serão as trabéculas e mais curtos os espaços intertrabeculares (aréolas).
Onde não incide força alguma, osso tende a tornar-se areolar (seio maxilar).
A mandíbula possui um tecido cortical compacto muito desenvolvido, pois se trata de um osso isolado que tem que absorver por si só as forças incidentes.