Revolução Chinesa A revolução chinesa foi uma luta nacionalista, no começo do séc. XX, a fim de que os chineses comandassem a China sem intervenção de nenhum outro país, tendo uma vitória Socialista. Na primeira etapa da revolução, chamada de Nova Democracia, as propriedades rurais foram confiscadas pelo Estado e entregues aos camponeses, e então ocorreu a reforma agrária, a qual foi iniciada por Mao Tsé Tung e isso foi essencial para diminuir a pobreza no país. E assim milhões de pessoas que antes viviam entulhadas nas favelas da periferia de Xangai e Pequim ganharam terra para trabalhar. Também foi organizado um gigantesco movimento de educação popular, que alfabetizou dezenas de milhões de adultos. As mulheres, que até então eram tratadas como servas domésticas, ganharam igualdade de direitos com os homens. Sem dúvida, era uma nova China que estava nascendo. Em 1953, todas as empresas, bancos e indústrias passaram para o controle do Estado. A China se tornava um país socialista que seguia o modelo soviético, com apoio total à industria pesada e à economia dirigida por planos de 50 anos. A URSS ajudava bastante, enviando dinheiro, tecnologia, engenheiros, médicos, professores e operários especializados. De 1958 a 1962, os chineses arriscaram o Grande Salto para Frente, que era um ambicioso plano de desenvolvimento econômico. Eles chegaram a sonhar em se tornar um país desenvolvido no prazo de apenas 10 anos. Os camponeses se organizaram em grandes cooperativas chamadas comunas rurais. Cada comuna era uma fazenda coletiva com milhares de famílias camponesas. Essas comunas tinham seus próprios recursos para investir, incluindo a instalação de pequenas indústrias, escolas e hospitais. Porém o sonho mostrou-se incompatível com a dura realidade. Não havia recursos suficientes para que as comunas rurais pudessem ter todos os serviços que projetavam. Logo o grande salto para a frente tinha fracassado. O resultado foi uma terrível