Educação por projetos
INTRODUÇÃO Atualmente a discussão sobre métodos pedagógicos é intensa. Se por um lado a metodologia tradicional de ensino tem se mostrado, há tempos, defasada e por vezes ineficiente; de outro lado a prática de projetos de estudos em sala de aula tem se revelado um recurso didático que permite um envolvimento mais consciente do aluno em seu próprio processo de aprendizagem.
Diante desse panorama, que sugere uma busca por alternativas de métodos pedagógicos que possibilitem uma relação mais rica entre professoras e alunos e apresentem resultados mais sólidos, faço alguns questionamentos:
Por que o trabalho com projetos é tão pouco utilizado por professores da rede?
Por que existe uma grande resistência por parte da maioria dos professores em adotar o trabalho com projetos como um recurso didático produtivo e eficiente?
O entusiasmo diante dos bons resultados conseguidos através do meu trabalho com projetos; a descoberta de outras experiências bem sucedidas e a incompreensão de tanta resistência apresenta por outros educadores diante desse recurso didático, levaram-me a definir a prática de projetos como tema desse estudo.
A pesquisa realizada, através de questionário (anexo 1), com professores da E.E. “Professor José Zilah Gonçalves dos Santos” E. F. revelou que, embora capazes de reconhecer algumas das vantagens da prática de projetos, a maioria deles acredita que esse recurso pedagógico é difícil de ser utilizado e é muito trabalhoso.
Essa visão, de certa forma equivocada, deu sentido e definiu o objetivo desse trabalho: mostrar aos educadores que essa prática pedagógica pode facilitar o seu trabalho e assegurar o envolvimento dos alunos. Quando se compartilha um objetivo de aprendizagem, os alunos assumem compromissos, definem papéis e têm a possibilidade de adquirir uma maior consciência de sua atuação na escola, pois sabem “porque” e “para que” estudam um determinado assunto.
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