aluno
CENTRO DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS – INGLÊS
SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA ENSINO E APRENDIZAGEM DE PRODUÇÃO
ORAL
Trabalho elaborado na disciplina de Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa, sob orientação da Prof. Angela Mari Gusso:
ALESSANDRO SCHUMINSKI
ANDRESSA CANDIDO BARBOSA
CAROLINE RABELO GOMES
MARCELO CARLOS DOS SANTOS
UMA PROPOSTA DE TRABALHO COM DEBATE REGRADO, POR MEIO DE
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Marcuschi principia seu texto “Oralidade e ensino de língua: uma questão pouco falada” (2002) asseverando que “a fala é uma atividade muito mais central do que a escrita no dia a dia da maioria das pessoas”. (p.21). Na análise das
Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os anos finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio do Governo do Estado do Paraná, a observação de
Marcuschi é corroborada:
No dia a dia da maioria das pessoas, a fala é a prática discursiva mais utilizada. Nesse sentido, as atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de falar com fluência em situações formais, adequar a linguagem conforme
as
circunstâncias
(interlocutores,
assunto,
intenções), aproveitar os imensos recursos expressivos da língua e, principalmente, praticar e aprender a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir. (DCE-PR, p.22)
Todavia, há uma certa desatenção de muitos professores para com a quase ausência de abordagens do aspecto oral da língua nas aulas de Língua
Portuguesa. Marcuschi (2001) destaca uma quase omissão da fala com objeto de exploração do trabalho escolar. O autor salienta que essa omissão pode ter como explicação a ingênua crença de que os usos orais da língua estão tão ligados à vida de todos nós que nem precisam ser matéria de sala de aula.
A prática da oralidade no cotidiano escolar não pode ser marginalizada em relação à prática da escrita. O ambiente escolar deve ser provido em múltiplas ocasiões de