Alterações de polpa e periápice[1]
Vaneide Vieira Teles[2]
RESUMO
O tipo de terapêutica endodôntica a ser feito depende das condições da polpa e dos tecidos periapicais. O tratamento endodôntico é considerado de sucesso quando há eliminação dos microorganismos, toxinas, remoção do tecido do lesado (cárie), limpeza e selamento hermético dos sistemas de canais radicais. Existem também as dificuldades de instrumentação de alguns canais radiculares, como os de molares, mas hoje, graças a alguns aparelhos existentes no mercado, já da mais para pensar que é impossível o tratamento endodôntico desses canais. Os localizadores apicais, mesmo com suas vantagens, ainda existem contra indicação de uso em alguns casos.
Palavras-Chaves: Terapêutica Endodôntica, Localizadores Apicais, tratamento
INTRODUÇÃO
Quando há alterações pulpares não tem outro jeito a não ser procurar o tratamento endodôntico. Aos primeiros sinais inflamatórios no conjuntivo pulpar, o periápice também já participa, senão porque, no mínimo, servirá de veia por onde passarão os elementos plasmáticos ou celulares que patrocinarão aquela resposta. Por isso, a patologia que acomete o dente deve ser vista como um todo e não dividida em segmentos. Por outro lado, é preciso entender sua biologia, desde o inicio da formação do órgão dental, para melhor diagnosticar suas injúrias.
REVISÃO DA LITERATURA
O conhecimento da biologia da polpa e periápice permitem entender que os eventos patológicos, principalmente os inflamatórios, não aconteçam separados exclusivamente, ora na polpa ou ora no periápice (ALVARES, 1991). Diante de tais circunstâncias, a garantia de qualidade é algo impossível. Isto leva, com freqüência, a uma condição de não-tratamento, tratamento precário ou tratamento errado. O profissional da Odontologia depara-se diariamente com situações clínicas que requerem uma integração de fatos, experiências, interpretações, aplicações e análises. (GUTMANN et al, 1997). Segundo