Almeida garret
Grande impulsionador do teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática. Em 1809 partiu para a ilha Terceira devido às invasões francesas. Em 1816 foi estudar para a Universidade de Coimbra em 1816, frequentando o Curso de Direito. Aos 23 anos é preso e vai para Birmingham, na Inglaterra em exílio. Muda-se para França, para o Havre e escreve “Camões” e “Dona Branca”. Volta a Portugal em 1827 após a Carta Constitucional de D. Pedro. No ano seguinte morre-lhe a filha recém nascida e vai, novamente para exílio, em Plymouth. É secretário de Palmela no governo exilado. Faz várias viagens ao Brasil e são-lhe destinadas várias missões diplomáticas, dissolvidas em 1833. Regressa a Lisboa, depois de saber da entrada das tropas liberais. Mais tarde é Cônsul-geral e encarregado de negócios na Bélgica. Separa-se da mulher. As nomeações, demissões e rejeição de cargos continuam. Em 1836, colabora com o governo setembrista. É demitido dos cargos de inspector dos teatros, de presidente do conservatório e de cronista-mor. Em 1842, é eleito deputado e entra nas Cortes. Publica "O Alfageme de Santarém.” Inicia a celebérrima viagem ao vale de Santarém que na está na origem de "As Viagens da Minha Terra". Escreve a sua outra obra-prima: "Frei Luís de Sousa". Publica anonimamente uma autobiografia na revista "Universo Pitoresco". No Parlamento, reclama a reforma da Carta Constitucional e revela-se contra a pena de morte. Por ocasião dos acontecimentos de Torres Novas e das posições que defende, a sua própria casa é por três vezes assaltada e devassada pela polícia. Salvo de prisão certa e deportação, graças à imunidade