Almeida garret
João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett e mais tarde 1.º Visconde de Almeida Garrett, nasceu no Porto no dia 4 de fevereiro de 1799. Foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, ministro e secretário de estado honorário português.
Almeida Garrett participou na revolução liberal de 1820, de seguida foi para o exílio na Inglaterra em 1823.
Casou-se com uma muito jovem senhora Luísa Midosi, que tinha apenas 14 anos. Foi em Inglaterra que tomou contacto com o movimento romântico, descobrindo Shakespeare, Walter Scott e outros autores. Foram de sua iniciativa a criação do Conservatória de Arte Dramática, da Inspeção-geral dos Teatros, do Panteão Nacional e do Teatro nacional D.Maria II, em Lisboa.
Mais do que construir um teatro, Garrett procurou sobretudo renovar a produção dramática nacional. Faleceu a 9 de dezembro de 1854, vítima de um cancro. Foi sepultado no Cemitério dos Prazeres em Lisboa, tendo sido transladado a 3 de Maio de 1903 para o Mosteiro dos Jerónimos.
Os seus restos mortais foram posteriormente trasladados para o Panteão Nacional da Igreja de Santa Engrácia.
Cronologia das obras[editar | editar código-fonte]
Almeida Garrett pelo escultor António Pinheiro.
Primeiras edições ou representações
1819 Lucrécia
1820 Mérope (não chegou a ser representada)
1821 O Retrato de Vénus; Catão (representado a 29 de setembro, no Teatro do Bairro Alto, a S. Roque);
1822 O Toucador
1825 Camões
1826 Dona Branca
1828 Adozinda
1829 Lírica de João Mínimo; Da Educação (ensaio)
1830 Portugal na Balança da Europa (ensaio)
1838 Um Auto de Gil Vicente (representado no teatro Nacional da rua dos Condes)
1841 O Alfageme de Santarém (1842 segundo algumas fontes; representado no teatro Nacional da rua dos Condes)
1843 Romanceiro e Cancioneiro Geral - tomo 1; Frei Luís de Sousa (representado no teatro particular da Quinta do Pinheiro)
1845 O Arco de Sant'Ana - tomo 1; Flores sem fruto
1846