Segurança do trabalho
Trata-se de uma peça que tem a duração de aproximadamente 45 minutos, onde o ator se apresenta sozinho. O personagem, é um funcionário de uma montadora que sofreu um acidente de trabalho devido à sua falta de preocupação com os procedimentos de segurança, os treinamentos e o uso de EPI’s. Ele nunca acreditou que isso fizesse diferença no seu trabalho, pois ele "já sabia" como fazer. Ele conta que começou a trabalhar muito novo, numa outra época, em empresas muito pequenas que não tinham ainda a noção exata da prevenção de acidentes e da importância disso.
Uso como estória, um acidente onde o personagem vai trocar parafusos de uma tubulação de solvente, algo corriqueiro para ele, mas onde ele executa tudo de forma errada, desde a falta de uso dos EPI’s, a falta de preocupação com os Procedimentos de Segurança, até o excesso de confiança. Ele recebe solvente na vista após um vazamento, e cai de cima da tubulação, o que justifica a cegueira e a paralisia da cintura para baixo. Este acidente é colocado de forma "universal", fosse trocando uma lâmpada em casa ou um pneu de carro, ele também poderia acontecer, pois a maneira de pensar e agir do personagem é que o levou ao acidente, a sua falta responsabilidade quanto a segurança. Nesta apresentação importa mais o “por quê” do acidente, do que o “como” aconteceu o acidente, pois o tema é comum a qualquer segmento de empresas.
Ele conta como era a vida dele antes do acidente, começa falando de sua família e de como ela é e sempre será a coisa mais importante de sua vida. Conta passagens divertidas em família, momentos em casa, na praia... com os amigos, tudo isso antes do acidente. Conta os motivos que o levaram a sofrer o acidente, como a relutância em aceitar os EPI's, fazer os treinamentos, seguir os procedimentos, o excesso de confiança, etc..., explica como foi o acidente e como foi sua fase pós - acidente, a dificuldade em aceitar as novas limitações,