Alimentação dos esportistas
A alimentação de um atleta depende de variáveis: Tipo de atividade, intensidade, fases do treinamento e nível de competitividade.
Um atleta, que faz do esporte a sua profissão, necessita de uma ingestão alimentar até quetro vezes maior em valores energéticos do que uma pessoa sedentária.
Essa oferta energética deve ser rica em qualidade e variedade para uma geração de energia e um ótimo aproveitamento.
Gostaria de discutir hoje sobre um macronutriente muito festejado, porém pouco estudado: A Proteína.
O Sedentário não necessita mais do que 0,8 g/kg, enquanto para atletas a recomendação varia de 1,0g/kg a 2,4g/kg. Esta dose máxima é o que o organismo humano consegue absorver para a síntese protéica; acima disso a proteínaé desviada para outros caminhos metabólicos via ciclo de Krebs, glicogênese ou excretada, pois não temos tecido de reserva protéico.
Para as atividades de endurance a recomendação varia de 1g/kg a no máximo 1,8g/kg.
Essa quantidade proteica deve representar 15% do valor energético total.
Em exercícios aeróbicos intenso as proteínas exercem um papel importante na geração de energia, principalmente os aminoácidos de cadeia ramificada que são oxidados pelos músculos.durante exercícios de longa duração.
Neste tipo de atividade o valor aumentado na ingestão de proteínas provavelmente deverá ser utilizado na reparação do tecido lesado. Em atividades muito intensas o atleta trabalha em uma faixa em que o metabolismo glicídico anaeróbico é muito acentuado e o piruvato não chega a entrar no mitocôndria para participar da fase oxidativa da glicólise.
Sabemos hoje que 60 % das proteínas consumidas geram calor, portanto estão envolvidas no processo de fornecimento de energia, como os carbohidratos e os lipídios.
Os alimentos protéicos não devem ser consumidos pouco antes do início da atividade física por terem uma digestão mais demorada. Os alimentos ricos em proteínas devem ser consumidos distante dos horários de treino