Alimentaçao do Idoso
O maior desafio no século XXI será cuidar de uma população de mais de 32 milhões de idosos, a maioria com nível socioeconômico e educacional baixos e uma alta prevalência de doenças crônicas e incapacitantes.
O século XX marcou definitivamente a importância do estudo da velhice, fruto, de um lado, da natural tendência de crescimento do interesse nas pesquisas e estudos sobre o processo de envelhecimento, que, diga-se de passagem, já se anunciava nos séculos anteriores. Por outro lado, o aumento do número de idosos em todo o mundo exerceu pressão passiva sobre o desenvolvimento desse campo
O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial e em alguns países, como o Brasil, vem ocorrendo a uma velocidade muito acentuada, sem precedentes na história da civilização. O Brasil deverá passar de um estágio “jovem”, em torno de 7% de idosos, para um estágio “envelhecido”, com mais de 14% de idosos, em 25 anos, entre 2011 e 2036.
O aumento da sobrevida da população idosa deve-se a diminuição das taxas de mortalidade, entre os homens a taxa de mortalidade passou de 70 óbitos por mil habitantes em 1980 que passou em 1990 para 53, já o número de mortes do sexo feminino houve uma redução de 32%, tendo taxas bem mais baixas que as masculinas. Essa mudança foi sensível a todas as faixas etárias de idade fazendo com que houvesse mudança na taxa de mortalidade da população idosa, com isto o envelhecimento desta população em questão.
O Brasil, assim como outros países do mundo, está vivenciando um processo de envelhecimento populacional intenso e já se observa mudança da estrutura da pirâmide populacional, sendo que a base começa a estreitar e, da parte central para o topo, começa a dilatar. Isto significa que, proporcionalmente, o número de pessoas com idades mais avançadas (que se encontram no topo da pirâmide) tem aumentado em relação aos mais jovens (que estão abaixo