Alienação parental em “a morte inventada”
Alienação Parental em “A Morte Inventada”
“A Morte Inventada” é um documentário que demonstra o que acontece quando os filhos são usados como instrumento de vingança por seus progenitores.
O curta-metragem retrata o drama de pais e filhos que, por conta de uma separação conjugal mal gerida, tiveram suas ligações afetivas rompidas, tornando-se vítimas de Alienação Parental.
A Lei Nº 12.318 de 26 de Agosto de 2010 trata sobre a alienação parental e altera o art. 236 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, que proíbe qualquer indivíduo que participe ativamente da vida do menor, de induzi-la ou influencia-la negativamente contra um dos genitores, abrangendo inclusive pai, mãe, avós ou pessoas que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância.
No caso dessa Alienação ser causada pelos pais, pode-se dizer que a pessoa que causa o afastamento da criança do ex-cônjuge é considerada como o progenitor alienador e a outra pessoa, afastada do convívio do filho, é considerada como o progenitor alienado.
O alienador induz e influencia negativamente as percepções de seus filhos, podendo desencadear sérios distúrbios de comportamento, através da difamação e da desqualificação, com o único objetivo de dificultar, impedir e romper o vínculo com o outro progenitor, como simples instrumento de vingança e punição pelo fim do relacionamento.
Através da raiva, do ódio e do desprezo induzido, os filhos passam a enxergar as coisas do ponto de vista do progenitor alienador, tornando-se confuso, perdido, sem conseguir colocar em ordem seus próprios pensamentos.
Para elucidar a Alienação Parental, o documentário trás diferentes testemunhos de pais, que demonstram seus sentimentos diante de anos de afastamento de seus filhos que na infância sofreram com esse tipo de abuso. E também revelam de forma contundente como a Alienação Parental interferiu em suas formações, em seus relacionamentos sociais e, sobretudo, na