ALIENAÇÃO PARENTAL E O DOCUMENTÁRIO A MORTE INVENTADA
4636 palavras
19 páginas
CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIXDIREITO DE FAMILIA
CONSIDERAÇÕES SOBRE O DOCUMENTÁRIO “A MORTE INVENTADA” E A ALIENAÇÃO PARENTAL.
Aluna: Maria Luiza dos Santos Eguchi
Belo Horizonte
2013
RESUMO: O objetivo principal deste artigo é a pesquisa é o destaque sobre a SAP-Síndrome de Alienação Parental, suas consequências e desdobramentos na sociedade contemporânea, predominantemente após a separação conjugal, com o advento da regulamentação da nova lei do divórcio, a guarda compartilhada, onde o genitor, alienador, por se sentir abandonado e traído passa a agir em detrimento do filho face ao genitor abandonado, incluindo os membros da família e até mesmo infiltrando no convívio diário com a criança, como vizinhos, funcionários da casa, etc. Destacaram-se os dispositivos da Lei 12.138/210, que rege a alienação parental e aplica as sanções ao alienador.
Palavra-Chave: Síndrome de Alienação Parental: Avoenga, Falsas Memórias/ Acusação de Abuso Sexual. Lei 12.138/2010.
INTRODUÇÃO
Ao abranger um tema tão polêmico, um fenômeno cada vez mais reconhecido por profissionais atuantes do meio jurídico e psicossoais, a prática da alienação parental tem o único e proposital objetivo: o afastamento do filho de lares desfeitos, que em geral após a separação conjugal como forma de vingança do ex-companheiro, utilizam-se destes subterfúgios, alterando a percepção que os filhos têm em relação ao outro genitor, com o propósito de matar a imagem do outro dentro de alguém. A alienação parental foi descrita em 1985, pelo psiquiatra infantil norte americano Richard Garner, que fez um estudo das falsas memórias implantadas nas crianças e nos adolescentes, de formas a denegrir a imagem dos genitores, podendo deixar sequelas emocionais, conhecida como: SAP-Síndrome de Alienação Parental, e as alterações comportamentais que a criança padece, em virtude dessa segregação. “As crianças vítimas de