o jeitinho brasileiro na captação de sufrágio

1456 palavras 6 páginas
FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ
Curso de Direito

JOSÉ ALDERI BARBOSA DE OLIVEIRA
GABRIELA COÊLHO MACHADO
JOSÉ KLÉCIO FERREIRA CEZÁRIO

O “JEITINHO BRASILEIRO” NA CAPTAÇÃO DE SUFRÁGIO

Juazeiro do Norte-CE
2013
RESUMO

Muitas foram as reformas na Legislação Eleitoral brasileira, novos sistemas elaborados e procedimentos modernizados, contudo, tais mudanças não se mostraram suficientes no combate efetivo do vilão de toda uma história, qual seja, “o voto de cabresto”, prática ainda presente nos corredores da política nacional, principalmente nas cidades interioranas do Brasil. Neste ínterim, adentraremos na discussão acerca do chamado “jeitinho brasileiro” na captação de sufrágio, prática não condizente com as normas eleitorais vigentes.

Palavras-chave: Voto de cabresto; coronelismo; eleições modernas.

O “JEITINHO BRASILEIRO” NA CAPTAÇÃO DE SUFRÁGIO

Sumário: Introdução; 1 O voto de cabresto e sua continuidade nas eleições modernas; Conclusão; Referências.

Introdução

As eleições em nosso país, via de regra, em cidades interioranas, sempre apresentaram comportamentos não condizentes com as normas eleitorais. As pressões exercidas junto ao eleitorado visando à obtenção de voto, e, por conseguinte, o poder, remontam ao coronelismo, modelo que centralizava na figura do coronel, muito conhecida nos primeiros anos de República, grande poder econômico. As eleições eram marcadas pela constante participação dos coronéis, grandes fazendeiros que usavam do seu poder para garantir a eleição dos seus candidatos. O voto, à época, ante tal interferência dos fazendeiros, era conhecido por “voto cabresto”. O fazendeiro usava do seu poder econômico, e às vezes até mesmo de violência para que os eleitores do seu “curral eleitoral” votassem no seu candidato. À época, em sendo o voto aberto, os eleitores eram pressionados e fiscalizados pelos jagunços do coronel. Paralelo a essa típica forma de pressão

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