A construção da política: cidadão comum, mídia e atitude política
Alessandra Aldé
“A construção da política”
Cidadão comum, mídia e atitude política
Tese apresentada ao Instituto Universitário de
Pesquisas do Rio de Janeiro como requisito parcial para a obtenção do grau de Doutora em Ciências
Humanas: Ciência Política.
Banca examinadora:
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Marcus Faria Figueiredo (orientador)
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César Guimarães
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Ricardo Benzaquem de Araújo
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Afonso de Albuquerque
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Antônio Albino Canelas Rubim
Rio de Janeiro
2001
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A. O que você acha da corrupção na política? Basta ser político pra ser corrupto?
Vera. Não, não, mas existe. Existe no Brasil e no mundo inteiro, né?
A. E daí?
V. E aí, como é que eles falam, hein? Aí vem aquela explosão, as notícias.
Fraude, dinheiro foi desviado não sei pra onde, o banco suíço, o banco alemão, o banco não sei o quê...
O dinheiro que era pra um determinado projeto, saiu, foi pr’ali...
E a gente escuta, e a gente, como bom ouvinte, acata isso.
E sem nenhuma iniciativa própria, sem poder fazer nada, a gente escuta como cidadão.
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO
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1. CIDADANIA NA DEMOCRACIA DE PÚBLICO
1.1. Discursividade e a produção de sentido para o mundo público
1.2. Discursividade e enquadramento
1.3. Atitudes do senso comum e explicações estruturais para a política
1.4. Alienação política
1.5. O eleitor brasileiro: um debate
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2. ATITUDES POLÍTICAS DO CIDADÃO BRASILEIRO
2.1. Atitude política: valência e intensidade
- Atitude forte/positiva
- Atitude forte/negativa
- Atitude forte/tensa
- Atitude fraca/positiva
- Atitude fraca/negativa
2.2. Convergências: em busca do conhecimento político suficiente
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3. ATITUDE POLÍTICA E A MÍDIA
3.1. Ambiente informacional: quadros de referência para explicar a