Alianças estratégicas
COMPETITIVA PARA O PEQUENO VAREJISTA: UM ESTUDO COMPARADO
ARTIGO – ESTRATÉGIA DAS ORGANIZAÇÕES
Revista de Gestão USP, São Paulo, v. 13, n. especial, p. 19-30, 2006
Mario Nei Pacagnan
Doutor em Administração pela FEA/USP
Professor da Faculdade Paranaense e Diretor de Projetos do Instituto Global de
Estudos Avançados
E-mail: marionei@usp.br
RESUMO
Neste início do século XXI muitos estudos apresentam como foco as alianças estratégicas, que nos segmentos industriais se dão através da integração vertical da cadeia de produção. Essa estratégia de cooperação busca a aquisição de novas vantagens competitivas em segmentos altamente competitivos. Assim como nos segmentos industriais, o setor varejista tem visto sua lucratividade decair com o aumento da concorrência. A entrada no país de grandes redes internacionais a partir da década de 1990 exigiu que os pequenos e médios comerciantes locais também buscassem alternativas para a ampliação de suas vantagens competitivas. Os pequenos varejistas, não dispondo de poder de barganha dentro da estrutura de sua indústria, passaram a buscar nas redes de cooperação elementos que pudessem contribuir para a sua permanência no mercado. Este artigo visa identificar como está ocorrendo esse processo e quais os benefícios e os entraves à formação de redes associativistas entre concorrentes. Mediante a análise de dois casos (uma rede de supermercados e uma rede de materiais de construção) puderam-se averiguar as vantagens e desvantagens desse processo para os pequenos varejistas.
Palavras-chave: Competitividade, Associativismo, Redes, Varejo.
STRATEGIC ALLIANCES AND COLLABORATIVE NETWORKS AS A COMPETITIVE
ALTERNATIVE FOR SMALL RETAILERS – A COMPARATIVE STUDY
ABSTRACT
Early in the 21st Century studies have focused on strategic alliances in industrial segments through integration of the productive chain. This cooperative strategy targets the acquisition of