• Alguns conceitos importantes: pobreza, desigualdade, vulnerabilidade e risco, direitos e política pública
Pobreza: Consenso geral entre os estudiosos, que pobreza não se limita apenas por uma questão de renda, a renda pode ser considerada uma boa medida para apreendermos outras carências. Neste sentido, uma pessoa ou família pode ser considerada pobre quando vive numa situação de privação de renda e também de outros recursos necessários para obter uma situação de vida que permita que ela desempenhe seus papéis, cumpra seus deveres, participe das relações sociais e compartilhe costumes da sociedade em que vive. Por exemplo, insuficiência de alimentos, de bens, de serviços e de lazer.
No entanto, é importante determinar a renda abaixo da qual a família ou indivíduo é considerado pobre, neste sentido, são definidas duas linhas de pobreza para definir famílias extremamente pobres das famílias pobres:
Extremamente pobres: Considera uma renda que permita atender apenas as necessidades mínimas associadas ao consumo de alimentos necessários para manter o gasto calórico suficiente para a sobrevivência da família. No Brasil, para ter direito ao BPC a renda familiar per capita deve ser inferior a 1/4 de salário mínimo, ou seja, considerando o atual salário mínimo de R$622,00 a per capita seria de R$ 155,50
Pobres: Além de permitir o consumo de alimentos necessários para manter a família, considera também a satisfação de necessidades básicas, tais como moradia, transporte, saúde e educação.
Desigualdade: Tal como pobreza, é passível de mensuração. Além da renda, a desigualdade também se expressa em outras dimensões, tais como território, etnia e gênero. Sob a ótica da renda, a partir de comparações entre extremos da distribuição de renda, demonstramos uma das formas de desigualdade. No Brasil, para medir tais