A intervenção do assistente social no paif
Pobreza e Desigualdade, duas palavras simples, mas de significado lamentável e injusto, que com certeza todos já ouviram falar. Todos, como cidadãos, sabemos que o Estado brasileiro vem enfrentando os problemas sociais do país com olhos abertos e criando estratégias, como os meios que dispõe, para oferecer proteção social ao grande contingente de brasileiros que, excluídos dos benefícios do desenvolvimento econômico e afetados, ainda, por outras formas de exclusão, vivem em situação de pobreza e extrema pobreza.
É uma população que tem no dia-a-dia enormes dificuldades para sobreviver, criar seus filhos, envelhecer, enfim ter uma vida digna. Conhecer os programas que a União disponibiliza para amenizar ou combater a pobreza e a desigualdade é fundamental para a prática profissional do futuro Assistente Social, transformando este conhecimento em um ingrediente a mais para que se consolida no país os avanços no campo da proteção social.
Exclusão Social
A palavra concentração ajuda a entender o que se chama aqui de exclusão. A nossa formação social e econômica foi marcada pela concentração das riquezas produzidas por muitos, mas apropriadas por poucos. Exclusão é uma decorrência do resultado do processo de construção do país marcado pela concentração.
A formação da sociedade e a ação do Estado no Brasil foram desde o nascimento da Nação até praticamente o final do século XX, dramaticamente concentradores de renda e de oportunidades e, portanto, geradores de desigualdade e de distintas manifestações de formas de exclusão. A exclusão e, por conseqüência, a pobreza e a desigualdade não são novas no Brasil, como, também, são questões imensas a serem encaradas, têm distintas faces, perpetuaram-se por fatores históricos e culturais e consolidaram-se pela sistemática omissão do Estado e da nação brasileira de enfrentá-las como questão social de enorme gravidade, por meio de