Crise econômica européia
A crise Européia atual e suas repercussões na economia mundial
Aluna: Vanessa Morais Pinheiro
Disciplina: Orçamento e Administração das Finanças Públicas
Professor: Jackson
Semestre: 5º
Feira de Santana, 28 de fevereiro de 2012.
Uma crise econômica é, basicamente, um desequilíbrio entre a produção e o consumo, quase sempre localizados em setores isolados da economia. Na história do capitalismo, as crises econômicas se caracterizam, inicialmente, pelo excesso de produção em relação à demanda.
A crise econômica européia é um desdobramento da crise financeira internacional, iniciada com a falência do tradicional banco de investimento dos Estados Unidos, Lehman Brothers. Em efeito dominó, outras grandes instituições financeiras quebraram, no processo conhecido como “crise dos subprimes”. Subprimes são créditos bancários de alto risco que incluem desde empréstimos hipotecários até cartões de crédito e aluguéis de carros, e eram concedidos nos Estados Unidos, a clientes sem comprovação de renda e com o histórico ruim de crédito.
A formação de uma crise financeira na zona do euro deu-se, fundamentalmente, por problemas fiscais. Tendo iniciado apenas na esfera financeira, logo as conseqüências da crise vieram também para o chamado setor real, com efeitos sobre a produção de bens e serviços, o nível de emprego, o ritmo de consumo, a dinâmica do comércio internacional (exportações e importações) e sobre a capacidade fiscal dos Estados. Alguns países, como a Grécia, gastaram mais dinheiro do conseguiram arrecadar por meio de impostos nos últimos anos. Para se financiar, passaram a acumular dívidas. Assim, a relação do endividamento sobre PIB de muitas nações do continente ultrapassou significativamente o limite de 60% estabelecido no Tratado de Maastricht, de 1992, que criou a zona do euro. No caso da economia grega, exemplo mais grave de descontrole das contas públicas, a razão dívida/PIB é mais que o dobro