A crise econômica européia e suas reflexões na economia brasileira
O último relatório do Banco Internacional de Compensações que reúne os bancos centrais de diversos países, advertia sobre a necessidade de uma coordenação internacional para os ajustes e pacotes, em detrimento de qualquer iniciativa particular que poderia “custar muito caro”. Não são novas as propostas de coordenação da ação burguesa internacional, que esbarram cada vez mais nos limites impostos pelos conflitos que aceleram os choques de interesse em meio à crise. Com o aprofundamento da crise, o cenário, se recolocaria com a diferença histórica de três anos e trilhões de dólares a menos para os Estados lidarem com a crise do setor privado utilizando das finanças públicas.
Tendo em vista a limitação das dívidas públicas, como fizeram em 2008, a combinação que se coloca para a Grécia e demais países no aprofundamento da crise, ligam políticas monetárias internas (implicando em inflação), redução de déficits fiscais, privatizações, o que em outras palavras significa concentrar em toda linha um ataque frontal a classe trabalhadora grega e a juventude, impondo a uma geração uma condição de vida