Algumas escolas de psicossomáticas
“O conceito de Medicina Psicossomática está associado à patologia geral e à vista psíquica consciente e inconsciente, mas que dada a natureza obscura desta interrelação, há necessidade de definições precisa para este termo” Maria Adélia Jorge Mac Fadden.
A expressão psicossomática é empregada para designar sintomas ou síndromes funcionais em que a unidade patológica se constitui da associação entre uma expressão fisiológica e uma expressão psicológica manifestamente. Trata-se de fenômenos físicos expressivos de estados emocionais, como, por exemplo, náuseas, vertigens, espasmos, etc.
A medicina psicossomática pode ser entendida como uma concepção da medicina, cuja tendência é compreender a doença como manifestação do corpo como um todo. Dentro desta perspectiva a atitude psicossomática transcende a noção de uma etiologia específica e articula-se com todas as dimensões dos seres humanos: Psicológica, Cultural, Social, Moral, Física, entre outras.
O observador ao fazer a coleta de dados relacionando com a história da doença não pode mais negligenciar as informações sobre a família, relações sociais, amorosas, reiterando assim, a doença de uma concepção acidental para compreendê-la em seu novo e verdadeiro significado.
O termo “psicossomática” aparece com J. A. Heinroth em 1818 quando ele se refere às paixões sexuais na evolução da tuberculose, da epilepsia e do câncer, ressaltando a importância da integração dos aspectos físicos e anímicos do adoecer. Em 1923 Freud na Austria escreve sobre as relações entre o psíquico e o somático. A teoria psicanalítica serviu como referência fundamental no desenvolvimento das teorias psicossomáticas realizadas ao longo do século XX, os pioneiros da psicossomática originaram-se da psicanálise.
Em 1930 o projeto de Franz Alexander cujo o objetivo era ampliar a prática psicanalítica para o campo da medicina cria a Escola de Psicossomática de Chicago, afirmando que os pacientes tem uma