Alguma coisa
Capítulo XVI: A liberalidade e a parcimônia A liberdade não deve ser reconhecida e sim ser praticada de forma apropriada. Um príncipe liberal que por ter gasto todo o seu tesouro, cobre pesados impostos ao povo, será odiado pelos seus súditos, e como se não bastasse desgostado por ter se tornado pobre. E caso ele tente corrigir sua liberdade será passado no mesmo instante por miserável. Neste capítulo podemos notar que Maquiavel nos mostra que para aquele príncipe que já esta efetivamente nesse posto a liberdade é prejudicial, mas para aquele que está a caminho de se tornar um ser tido como liberal já é necessário. É essencial que o príncipe esteja à frente do exército e viver do botim de guerra, do roubo e de resgates, pilhando a riqueza alheia. Esbanjar riquezas alheias apenas ergue a reputação do príncipe e não a diminuí somente esbanjar recursos próprios o prejudica. E o mais importante é que o príncipe não seja odiado ou desprezado; a liberalidade leva a uma dessas condições.
Capítulo XVII: A crueldade e a clemência. Se é