Alguma coisa
Prólogo
A guerra estava no fim. Restavam poucos agora. O lado vencedor já aparecia. E ali alguns se destacavam Hórus e Cain de um lado, Truim e Ridalgo de outro. Finalmente Truim e Ridalgo caíram, e da terrível guerra apenas Hórus e Cain sobreviveram. O mundo estava devastado, do que adiantava a vitória se não existia nada a compartilhar? Então resolveram viajar, de plano em plano, até chegarem a um mundo perfeito. E assim encontraram Raru. Um mundo onde tudo era perfeito, a natureza, os seres, a existência, as coisas começavam a caminhar, e assim se proclamaram os deuses do novo mundo. Seu primeiro Sacerdote Lomidos ajudava a espalhar seu poder. Tudo estava bem.
Mas até quando, os deuses da guerra aguentariam sem sentir novamente a sede de sangue? E foi assim que Lomidos criou a profecia, aquela que traria a ruína dos deuses.
Cap. 1 “A floresta do mundo aberto”
Tibare é uma vila pacata. Sem guerras, sem dragões cuspindo fogo, sem Lichs que destroem tudo apenas com o olhar. Uma vila em colina entrecortada por planícies, com um longo riacho em seu centro. Apenas humanos habitavam socialmente Tibare. Com 300 habitantes era uma vila muito pequena para o padrão. A vida era mais feliz na vila onde tinham como vizinhos os elfos da floresta do Mundo Aberto.
Elfos, criaturas muito parecidas com os humanos, exceto por algumas particularidades, as orelhas pontudas e sua longevidade.
Elfos vivem mais de 700 anos, o que fazem um povo sábio, que age com a floresta, são temíveis com um arco e encantadores com uma harpa. Muitos também possuem aptidões mágicas tornando-se assim poderosos Druidas. Claro que não são apenas os elfos da floresta que existem, mas isto fica para outra hora.
A vila de Tibare e a floresta sempre viveram em harmonia, qualquer problema com qualquer uma das duas poderia sempre ser resolvida com diplomacia, afinal os humanos que ali residiam não queriam saber de guerra. Os elfos dali também não eram violentos, pelo