Alginato
Alginato é a denominação atribuída aos sais derivados do ácido algínico. Este ácido é um polímero linear contendo seguimentos formados por sequências de ácido D-manurônico, ácido L-gulurônico e com monômeros alternados de ambos ácidos urônicos. O tamanho da molécula interfere diretamente nas propriedades e nas funções deste polímero.
Acredita-se que o papel desta substância nas algas está relacionado com a estrutura da parede celular, resistência e flexibilidade do talo, seletividade de cátions e impermeabilização das células para que não haja perda excessiva de água.
Algina é uma denominação que engloba o ácido algínico e seus sais.
3. UTILIZAÇÃO DO ALGINATO
A importância dos alginatos como insumo para as industrias alimentícias, farmacêutica e química, é devido as suas propriedades hidrocolóides, ou seja sua capacidade de hidratar-se em água quente ou fria para formar soluções viscosas, dispersões ou géis . Os alginatos são únicos quanto a suas propriedades espessantes, estabilizantes, gelificantes e formadoras de película, resultando em uma ampla gama de aplicações.
O alginato de sódio é o produto de maior emprego industrial, seguido dos alginatos de potássio, amônio, cálcio e mistos, amônio-cálcio, sódio-cálcio bem como do próprio ácido algínico. São produzidos em muitas formas que variam de peso molecular, conteúdo em cálcio, tamanho e forma da partícula (granular ou fibrosa) e proporção de ácido D-manurônico e ácido L-gulurônico.
O emprego dos sais de ácido algínico na preparação de moldes dentários de secagem rápida deve-se a seletividade de cátions, que forma sais solúveis em água com Na, K, Mg, Li e Fe e insolúveis com Ca, Ba, Pb, Hg, Sr. Ainda, com AI, Cu, Ni, Zn, forma sais insolúveis na água que podem se tornar solúveis na presença de amônia.
Dentre as aplicações biotecnológicas potenciais das alginas, destaca-se o encapsulamento de organismos e células de animais ou plantas vivas, que podem ser usadas como