Alfred Eisenstaedt
Sua história com a fotografia começou aos 14 anos, quando ganhou uma Eastman Kodak n.˚ 3 (uma câmera de fole) de um tio. No entanto, a falta de condições financeiras não o permitiu bancar o hobbie.
Ao atingir a maioridade, foi recrutado pelo exército alemão para lutar na Primeira Guerra Mundial e, em 1918, foi o único sobrevivente de uma explosão de granada, mandado para casa com as pernas feridas. Levou cerca de um ano até se recuperar e poder caminhar novamente, voltando a se interessar pela fotografia durante sua recuperação.
Por alguns anos trabalhou como vendedor de cintos e botões e o dinheiro economizado das vendas foi investido em um novo equipamento fotográfico. Autodidata, começou de forma muito simples: transformando o banheiro da sua casa em um laboratório de revelação.
Durante suas férias na Checoslováquia, em 1927, registrou a longa sombra de uma mulher jogando tênis. Eisenstaedt conseguiu vender a fotografia ao Der Welt Spiegel, um jornal alemão, por três marcos (cerca de 12 dólares), o que lhe fez acreditar na carreira de fotógrafo profissional. Assim, aos 31 anos, quando foi designado para cobrir as cerimônias do Prêmio Nobel em Estocolmo para uma publicação alemã, abandonou a profissão de vendedor para viver da fotografia.
Na atividade de freelancer, trabalhou para a agência de notícias Pacific and Atlantic Photos (Associated Press anos mais tarde). Nessa época, começou a trabalhar com a câmera inovadora de filme 35mm inventada quatro anos antes, a Leica – marca que o acompanhou pelo resto de sua carreira, variando apenas