alfabetização e literatura de jose juvencio barbosa

1835 palavras 8 páginas
RESUMO DO LIVRO:
‘LITERATURA INFANTIL: TEORIA E PRÁTICA’
Maria Antonieta Antunes Cunha

Segundo Maria Antonieta Antunes Cunha a literatura infantil teria surgido a partir do momento em que os ideais burgueses atingem seu ápice no século XVIII. Neste período não existia um espaço reservado à infância, pois eram escritos pelos adultos que muitas vezes colocavam nos livros infantis sua forma de ver o mundo, desta forma não desempenhava nenhum fascínio ou o gosto pela leitura na criança.
No séc. XVIII, a Literatura Infantil ganha mais espaço, nesta época o tipo de educação era o pedagogo, a Literatura deixa de ser um jogo verbal para caracterizar-se pela busca do conhecimento. Essa preocupação da literatura dirigida à criança vai de encontro com a sociedade burguesa, nessa época o ensino secundário era privilégio da burguesia enquanto que o povo só tinha acesso ao primário, isso justifica a distância da literatura infantil entre os séculos XVII e XVIII.
A literatura infantil iniciou no séc. XVII, quando a criança e a escola começaram a dar os seus primeiros passos, frente à sociedade da época. Século que marca o calendário artístico literário da criança com Perrault e os irmãos Grimm.
No Brasil a Literatura Infantil, só começou esboçar-se no final do século XIX, quando a preocupação com a educação se tornou uma realidade.
Monteiro Lobato é considerado o maior clássico da Literatura Infantil Brasileira, por criar os seus próprios contos. Sua maior inspiração foi a criança, suas fantasias, suas aventuras, travessuras, objetos de brinquedos e tudo o que povoa a sua imaginação foram motivos de inspiração para o autor.
No entanto, tendo em vista a pouca idade da literatura infantil brasileira, apenas pode-se afirmar que se observam tendências claras nesse tipo de produção: a do realismo, a da fantasia como caminho para o questionamento de problemas sociais, a do reaproveitamento do folclore, a da exploração de fatos históricos.
Apesar desses avanços, não podemos

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