Alfabetização Hoje: onde estão os métodos? Segundo a autora, Isabel Cristina (2003) a escola é uma agencia de letramento e por isso é neste espaço que se sistematiza a alfabetização. Para ela não são apenas os métodos que definem o aprendizado e que não é uma única estratégia metodológica que vale para todos, devendo então aos professores se apropriar ou deixar de se apropriar de conhecimentos oficiais e científicos, e também tentarem compreender determinados ordenamentos metodológicos a partir do oficio e saberes alfabéticos próprios, deve-se ressaltar que alguns conhecimentos construídos dentro da sala de aula e dentro do campo pedagógico precisam ser retomados em nossos discursos e práticas pedagógicas. Numa perspectiva histórica na ausência de livros para alfabetizar, os métodos utilizados pelos professores não tinham ligação explicita com o próprio material de didática, mas quando essa vinculação começa a ser feita cria-se uma cultura pedagógica que dá visibilidade ao método através do livro didático, assim método e livro de alfabetização passam a ter uma vinculação escrita, mas quando quase não distinguimos um livro para alfabetizar de outro livro de leitura rompendo-se com formato editorial/pedagógico colocando o método para fora dos livros os procedimentos metodológicos ficam visíveis ou são mais bem percebidos apenas por professores que já sabem o que fazer. Emília Ferrero (2001) afirma que a forma de alfabetizar, nas tendências inovadoras não se encontra no livro, mas no saber do professor os melhores livros didáticos são boas leituras, boas enciclopédias e bons dicionários. No final compreendemos que as estratégias clássicas estão no momento certo para os alunos certos na ordem estabelecida pela necessidade pedagógica e que são mais bem aproveitadas por quem já tem conhecimento de métodos e possui a memoria desses procedimentos. No discurso teórico atual é comum a ideia de que se aprende a escrever escrevendo e a ler lendo,