Pré-candidato a governador pelo DEM, o secretário de urbanismo e Transporte de Salvador, José Carlos Aleluia, disse que se mantém no páreo, apesar de ter sido "sacado" da disputa pelo deputado estadual Bruno Reis (PMDB). Em entrevista esta semana à Rádio 100, o peemedebista afirmou que o nome a ser escolhido pela oposição "está entre Geddel Vieira Lima [PMDB] e Paulo Souto [DEM]". "Bruno é do PMDB. Ele está defendendo o partido dele e mostrando que é um competente aliado de Geddel, mas eu continuo com o meu nome colocado", cutucou o democrata. Segundo ele, embora o ex-governador siga distante das discussões internas sobre a sucessão, ele pode ser mesmo o escolhido do grupo. "Souto continua sendo um grande nome das oposições e do DEM. Ele continua não se colocando, mas continua sendo uma opção. Um cara que já foi senador, que já foi governador, não tem que se colocar. Ele já está colocado. Uma candidatura dele tem naturalidade", exaltou Aleluia, que, ex-deputado federal, no caso de uma possível candidatura de Souto, descarta tentar novamente o Senado – como ocorreu em 2010 –, mas cogita a hipótese de retornar à Câmara. "Estou trabalhando com a hipótese de ser candidato a governador. Não pleiteio nenhum outro cargo na chapa majoritária, mas, evidentemente, fui um deputado feliz na Câmara. É uma hipótese a ser estudada", pontuou. Como deverá ser postulante, seja ao Palácio de Ondina ou ao Congresso, José Carlos Aleluia terá que deixar a administração de ACM Neto, no entanto pretende ficar na gestão até o limite estabelecido pela Justiça Eleitoral: o dia 5 de abril. "Ficarei até o prazo legal, que é o início de abril, se assim o prefeito entender", ponderou. A expectativa dos partidos contrários ao governador Jaques Wagner, sobretudo DEM, PMDB e PSDB, é a de lançar um nome único até o mês de março para concorrer ao pleito de outubro contra o petista Rui Costa, a senadora Lídice da Mata (PSB) e o militante do ecossocialismo Marcos Mendes