Aldo Rossi
É a partir daí que Rossi inicia uma revisão crítica da arquitetura moderna que tem como chave principal a cidade. Para Rossi a cidade é o espaço de acontecimentos da arquitetura e sendo assim é preciso conhecê-la para entender a sua essência. A cidade é descrita por ele como “a mais completa representação da condição humana”. Rossi tenta através da cidade explicar a arquitetura, e é nesse contexto que ele publica em 1996 o seu livro ‘A arquitetura da cidade’, onde se define conceitos que representam a cidade.
Rossi insiste na arquitetura desapegada da funcionalidade. Segundo ele a ausência do funcional concede a forma arquitetônica valor próprio e elimina a relação entre forma e uso. Portanto, relaciona a noção de tipo à referência, no qual essas referências estão diretamente ligadas a uma imagem.
Para Rossi o tipo é a aproximação mais óbvia daquilo o que acontece na cidade e é também responsável pela imposição do sentimento e da razão como princípio da arquitetura e da cidade. Ele implanta o conceito ‘construção’, que é a possibilidade de materializar o projeto. Esse conceito foi sua base de apoio no início da sua carreira.
Por fim, Rossi é descrito como “escravo do conhecimento” e “vítima do sentimento”. Ele trabalha com o tipo pois é algo reconhecível que nos remete ao signo e ao sentimento.