alcaloides isoquinolinicos
Representam o maior grupo de alcalóides vegetais
São subdividos em subgrupos: benzilisoquilinas, benzofenantridinas, morfinatos etc.
Principais representantes: papaverina, tubocurarina, hidrastina, alcalóides do ópio, emetina
Drogas de interesse:
CURARE
Um recurso medicinal importante que se tornou possível por meio do contato dos brancos com os índigenas da América do Sul.
Os indígenas usavam (alguns ainda usam) extratos de algumas plantas para envenenar pontas de flechas para serem usadas na caça.
Várias plantas contêm curare.
Duas plantas que foram importantes em Medicina são: Chondodendron tomentosum – MENISPERMACEAE e Strychnos toxifera - LOGANIACEAE
O animal ferido com uma flecha contendo curare fica paralisado após alguns minutos. O curare provoca paralisia da musculatura estriada com a paralisia do diafragama (o músculo da respiração), o animal morre por asfixia.
O curare não tem efeito por via oral – por isso, os índios podem comer a carne, mesmo que ela contenha o veneno.
Os curares naturais tinham efeito, mas este não era regular e predizível.
Pesquisadores começaram a busca de alternativas obtidas por síntese.
O primeiro produto sintético a ser usado foi a SUCCNILCOLINA (1935)
Atualmente, não se usam mais os curares naturais.
Eles foram fundamentais como modelos estruturais para a produção de curares sintéticos.
OPIO – exudado leitoso e dessecado de Papaver somniferum L., PAPAVERACEAE
O ópio é um produto usado medicinalmente há séculos no oriente, em locais como a china, a índia e países próximos.
Costumava-se adicionar o ópio a bebidas, como o vinho.
O ópio contém vários alcalóides.
Alguns alcalóides importantes do ópio são a morfina, a papaverina e a codeína.
Na segunda metade do século ixx, usava-se muito um extrato alcoólico do ópio como um produto analgésico. Chamava-se láudano.
Foi muito usado durante a guerra civil americana, para aliviar as dores dos feridos em combate, inclusive