AIB e ANL
A Ação Integralista Brasileira (AIB), foi um partido político brasileiro, fundado pelo jornalista Plínio Salgado em 7 de outubro de 1932, com o “Manifesto de 1932”, que defendia um Estado autoritário. Foi um partido que iniciou suas atividades influenciado pelo fascismo italiano, firmando-se como uma extensão do movimento constitucionalista.
Assim como outros movimentos nacionalistas, é considerado um movimento da classe média. Devido ao uniforme que utilizavam, ficaram conhecidos como camisas verdes ou galinhas verdes. Os principais militantes que deram vida ao movimento foram: Plínio Salgado, Gustavo Barroso e Miguel Reale.
O presidente Getúlio Vargas apoiou a organização do movimento integralista desde o seu início, mas tão logo implantou o Estado Novo que surpreendeu os integralistas proibindo a existência de qualquer agremiação política a partir de novembro de 1937. Com isso, alguns integralistas insurgiram-se tentando dar um contragolpe na ditadura de Vargas em 1938.
Em 11 de maio de 1938, o Palácio da Guanabara, onde era a residência oficial do presidente da república, foi atacado por cerca de 80 integralistas liderados por Severo Fournier. Eles queriam depor o presidente e reabrir a AIB. Mas Getúlio conseguiu sufocar a rebelião, frustrando o plano dos integralistas. Como consequência, o partido permaneceu fechado durante todo o governo de Vargas, milhares de militantes da AIB foram presos e Plínio Salgado foi exilado em Portugal. O ocorrido ficou conhecido como Levante Integralista.
Os integralistas se apresentavam oficialmente uniformizados e cumprimentavam-se utilizando a palavra “Anauê” de origem tupi, que significa ”Eis-me aqui”, com o braço esticado e mão empalmada, imitando outros grupos fascistas europeus. Em paradas militares, os membros do movimento marchavam como soldados. Foi o maior movimento político no país, tanto que perdura até os dias de hoje.
A ideologia do integralismo não aceita o capitalismo,