Governo Constitucional
Após a Revolução Constitucionalista de 1932, arquitetada isoladamente pelos paulistas para reivindicar a quebra constitucional de Getúlio Vargas na presidência, é criada uma nova Constituição em 16 de julho de 1934, que permitiu grandes avanços democráticos como a criação da justiça eleitoral ( o voto secreto) o voto feminino (permitiu que pela primeira vez as mulheres tivessem direito ao voto) O ensino primário gratuito. Getúlio Vargas também usou a nova Constituição para se reeleger na presidência. Período em que o governo enfrentou duas revoltas: a dos integralistas e a dos comunistas.
Cresceram no Brasil duas correntes ideológicas: a Ação Integralista Brasileira (AIB) e a Aliança Nacional Libertadora (ANL). AIB – de caráter fascista liderado por Plínio Salgado que tinha por lema Deus, Pátria e Família. O AIB era apoiado por setores mais conservadores da sociedade ( grandes proprietários, empresários, elementos da classe média e oficiais das forças armadas). Pregavam uma ditadura nacionalista, de partido único. ANL – Liderada por Luís Carlos Prestes. Recebeu apoio de estudantes, operários, parte da classe média e militar de baixa patente. A ANL era a favor de reformas radicais, como a suspensão do pagamento da dívida externa, reforma agrária e nacionalização das empresas estrangeiras. A ANL cresceu rapidamente em todo o país. Em novembro de 1935 estourou uma revolta comunista, denominada Intentona Comunista que foi provocada pela dissolução da ANL, por ordem de Vargas. O movimento foi controlado pelo governo federal. Os prisioneiros foram torturados e alguns mortos. Prestes sobreviveu à prisão, porém sua esposa Olga Benário foi entregue aos nazistas.
A filha de Olga, Anita Leocádia Prestes, foi trazida para o Brasil, graças à ação da família, mas Olga morreu num campo de concentração.
Em 1937, teve início a campanha da sucessão presidencial.
Acusando os comunistas de pretenderem tomar o poder, o