Governo provisório e constitucional e o estado novo
GOVERNO PROVISÓRIO (1930 / 1934)
O Governo Provisório reorganizou a vida política do país, com o claro objetivo de acomodar a situação diante das oligarquias que haviam apoiado a aliança e com os cafeicultores, evitando, portanto, maiores atritos. Por outro lado, vários dos tenentes foram nomeados interventores para os Estados, sendo que alguns como Juarez Távora, indicava os titulares para o Nordeste.
Os movimentos operários explodiram no Rio de Janeiro e em São Paulo, fruto das dificuldades causadas pela crise de 1929. O Governo temendo a aproximação do Partido Comunista, com esses grupos, procurou antecipar-se, instalando o Ministério do Trabalho, com o objetivo de enquadrar as reivindicações e pronunciamentos do proletariado urbano nos limites do campo político controlado pelos setores dirigentes.
As principais transformações se faziam voltadas para a burguesia industrial e financeira, porém a burguesia rural participava, sendo que, a iniciativa estatal não só continuou a considerar os produtores de café, como também lhes proporcionou meios para se adaptarem à nova realidade.
Outro aspecto a se destacar é quanto aos sindicatos, alvo preferencial do governo Vargas neste primeiro momento. Objetivando exercer um controle mais específico sobre o incipiente proletariado urbano, Getúlio promoverá a instalação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, seguido pelo Decreto que determinava a sindicalização das classes patronais e operárias, visando uma maior rigidez por parte do Estado sobre a relação capital-trabalho.
Quanto ao café, o Governo adotou uma política de defesa do preço do produto, através da destruição de estoques acumulados que se prolongou até 1939.
Ao mesmo tempo, a crise que atingiu o mundo possibilitou a substituição das importaçóes, transferindo os investimentos do café para o setor industrial.
O movimento de 1930 colocou no país uma política administrativa centralizadora, nomeando