A grande jogada
E como isso é possível?
Treinando nossa capacidade de visão para enxergar detalhes, nossa audição para ouvir tudo e distinguir os sons e as distâncias que os separam, nosso olfato para selecionar odores, nosso paladar para diferenciar pequeninos gostos das coisas e nossa cinestesia para arrancar do ambiente a pressão, a temperatura, a alegria, a tristeza e outras sensações”.
Há vários professores que torcem o nariz a simples menção de qualquer método, esquema ou modelo de estudo a ser adotado por seus estudantes. Existem outros que preferem acreditar que os alunos vão aprendendo naturalmente a estudar e que acabam criando modelos próprios, muito particulares para se preparar para as avaliações escolares. Em ambos os casos percebe-se a preocupação desses educadores com a preservação da originalidade, da criatividade e, mesmo, da individualidade dos estudantes.
Será mesmo que nossos estudantes conseguem se desenvolver tão rapidamente a ponto de estruturar de forma adequada os seus estudos quando não estão em sala de aula (ou mesmo durante as aulas)?
Modelos, esquemas ou métodos de estudo são realmente nocivos à individualidade e a criatividade de nossos alunos? “Não tenha medo de errar, aceite suas falhas. Faça de seu erro um ponto de apoio para um novo pensamento, uma idéia original. Só não erra quem não tenta”.
Sistemas utilizados para estudar não são ranços da escola tradicional e, por esse motivo, contradizem o que de melhor tem sido produzido e gerado pelo construtivismo?
O professor Celso Antunes nos ajuda a responder algumas dessas perguntas em seu livro “A Grande Jogada – Manual Construtivista de Como Estudar”. No próprio título o autor já nos coloca a par da idéia de que manuais que nos orientam quanto a