movimento social
Ação Integralista Brasileira
O integralismo ganhou força no Brasil na mesma época em que Getúlio Vargas chegava ao governo federal. Portanto, na medida em que as ideias integralistas se associavam bastante aos ideários varguistas, os "camisas-verdes", como eram chamados os integralistas brasileiros, logo se transformaram numa das bases de sustentação político-ideológica do governo Vargas - embora essa relação nem sempre tenha sido harmoniosa.
Em outubro de 1932, os integralistas criaram seu próprio partido político: a Ação Integralista Brasileira (AIB). A fundação da AIB foi precedida pela criação da Sociedade de Estudos Políticos, reunindo intelectuais de tendências políticas conservadoras. Desde o início, os principais líderes da AIB foram os juristas Gustavo Barroso e Miguel Reale e o jornalista Plínio Salgado.
Em 1937, o nome de Salgado foi lançado pela AIB como o candidato do partido à sucessão de Vargas. Entretanto, a divulgação do Plano Cohen acabou fortalecendo o governo de Getúlio, que, diante da ameaça revolucionária comunista, deu um golpe de Estado em novembro daquele ano.
O golpe contou com o apoio da AIB, que, contrária ao comunismo, esperava ver nomeado para o cargo de ministro da Educação seu dirigente, Plínio Salgado. Porém, com o início do Estado Novo, Vargas não apenas frustrou a expectativa dos integralistas, como também determinou o fechamento de todos os partidos políticos que existiam na época, incluindo a AIB.
Assim, em 11 maio de 1938, um grupo de cerca de 80 integralistas tentou invadir o Palácio da Guanabara, residência oficial