A Era vargas
Campanha constitucional (1932)
Getúlio Vargas em seu governo provisório nomeou as lideranças oligárquicas, o que não agradou à São Paulo. As forças oligárquicas destituídas por Vargas então se reorganizaram formando a Frente Única Paulista, da qual participavam as principais lideranças políticas do estado.
Em 9 de julho de 1932, após meses de agitação, manifestações de apoio popular iniciou-se a Revolução constitucionalista reivindicando a volta do regime constitucional.
São Paulo não conseguiu resistir à campanha de Vargas e a revolução durou apenas três meses, mas conseguiram fazer com que Vargas convocasse uma nova assembleia constituinte.
(Adolpho)
A constituição de 1934
A assembleia constituinte convocada por Vargas começou em novembro de 1933 a elaborar a nova constituição com Vargas no controle de uma equipe jurídica selecionada por ele próprio.
Em julho de 1934 foi promulgada a terceira constituição brasileira (segunda da República).
A assembleia constituinte elegeu Vargas como presidente em um mandato de quatro anos.
A constituição de 1934 trouxe muitas mudanças em relação a de 1891, nela foi instituída a Justiça do Trabalho que estabeleceu o salário mínimo e a jornada de trabalho de oito horas diárias. Foram institucionalizados o voto secreto e o voto feminino, embora analfabetos e soldados ainda não podiam votar. Tornou obrigatório o ensino primário e nacionalizou os recursos do subsolo brasileiro com a criação de empresas estatais como a Petrobras.
(Karla)
Ação Integralista Brasileira (AIB)
Após o golpe de 1930, grupamentos políticos começam a adquirir espaço na política brasileira. Inspirados no fascismo italiano, grupos de direita juntaram-se e fundaram em 1932 a Ação Integralista Brasileira (AIB).
Tendo o escritor e jornalista Plínio Salgado seu comandante, a AIB opunha-se ao liberalismo econômico. É fato que apoiava um regime totalitário no qual o Estado deveria ser a instância