aguardentes vinicas
HISTÓRIA:
Não se conhece quando surgiu a primeira destilação, mas sabemos que se iniciou no Oriente (China).
Em 2379 a.C., Pliny, devido ao seu livro “História natural”, faz referência à primeira destilação de fruta, provavelmente de: Uvas, folhas de cedro fervidas e com o vapor condensado e uma casca de árvore. Daí resultou um líquido alcoolizado.
Posteriormente, os Arabes aperfeiçoaram o alambique, divulgando-o para a Europa.
Os primeiros passos do alambique, devem ter sido dados no sul da
Península Ibérica no séc. XI, onde o vinho ocupava um lugar de tôpo na agricultura. Portugal, era um país produtor de vinho por excelência, devido a esse facto a produção de aguardentes vínicas de qualidade desenvolveu-se rapidamente. O Brandy, o nome que se dá em Portugal e outros países da europa às aguardentes vínicas “vinho queimado”. A palavra holandesa
“Brondwian”, foi adotada pelos alemães como “Brauntwein” e pelos franceses como “Branduin”, antes de chegar à sua forma atual, inglesa
“Brandy”.
Inclusive, existe uma região em Portugal, Lourinhã, onde esta tem
Direito à Denominação de Origem Controlada (D.O.C.).
DEFINIÇÃO:
À saída do alambique, a aguardente vínica tem como teor alcoólico máximo 80%, obtido por destilação de vinho ou redestilação de vinho e é envelhecido.
TIPOS:
AGUARDENTE VÍNICA PREPARADA
Obtidas pela destilação de vinhos brancos/tintos;
Estágio mínimo de 6 meses em vasilhas de carvalho;
Contem beneficiadores e aditivos (legalmente admitidos).
BRANDY
Igual à aguardente vínica preparada.
AGUARDENTES VELHAS
Estágio mínimo de 2 anos em vasilhas de carvalho.
VOLUME ALCÓOLICO:
Mínimo de 35% no engarrafamento.
ENVELHECIMENTO:
Devido ao facto de a madeira de carvalho ser porosa, permite a passagem de oxigénio. Por sua vez, ganha cor castanha e depois castanho-dourada. O álcool dissolve algumas substâncias concedidas pela madeira.
Com isto, o envelhecimento melhora a