Vírus
Vírus “ser ou não ser vivo”?
Introdução:
Os vírus são seres que não possuem células, são constituídos por ácido nucléico que pode ser o DNA ou o RNA, envolvido por um invólucro proteico denominado capsídeo. Possuem cerca de 0,1µm de diâmetro, com dimensões apenas observáveis ao microscópio eletrônico.
Por serem tão pequenos conseguem invadir células, inclusive a de organismos unicelulares, como as bactérias. É parasitando células de outros organismos que os vírus conseguem reproduzir-se. Como são parasitas obrigatórios eles causam nos seres parasitados doenças denominadas viroses.
Os vírus apresentam formas de organismo bastante diferenciadas, mas todos possuem uma cápsula feita de proteína, onde fica o material genético desses seres. Esse material genético sofre modificações, ou seja, mutações, com frequência, levando ao surgimento de variedades (subtipos) de um mesmo vírus. Isso dificulta o seu combate e compromete a eficiência de várias vacinas, que são preparadas para combater tipos específicos de micro-organismo. A capacidade de sofrer mutações genéticas é uma das características que os vírus têm em comum com os seres vivos.
1.0 - Origem:
Vírus são encontrados onde quer que haja vida, e têm provavelmente existido desde que células vivas evoluíram primeiramente. A origem dos vírus é obscura porque eles não formam fósseis, então técnicas moleculares têm sido os meios mais úteis de hipotetizar como eles surgiram. No entanto, estas técnicas fiam-se na disponibilidade de DNA ou RNA viral antigo, mas a maior parte dos vírus que foi preservada e armazenada em laboratórios tem menos de 90 anos de idade. Métodos moleculares têm sido apenas bem-sucedidos em traçar a ancestralidade de vírus que evoluíram no século 20.
Há três teorias principais sobre as origens dos vírus:
1.1 - Teorias regressivas;
Os vírus podem ter sido uma vez pequenas células que parasitavam células maiores. Com o tempo, genes não