Aguardente

AGUARDADENTE

São denominadas de bebidas alcoólicas os líquidos potáveis que contém de 0,5 a 75% de etanol em volume. O teor de álcool etílico pode ser devido à fermentação à destilação ou à adição.
Nessa operação, inevitavelmente, são destiladas algumas substâncias que acompanham o álcool e que são chamadas de impurezas, ou de impurezas voláteis.
Normalmente a aguardente apresentam teor alcoólico de 38 a 54° GL. Comercialmente é comum a graduação de 41°GL. Na legislação anterior, o teor alcoólico e a composição do coeficiente não álcool. Este não podia se inferior a 0,25 g nem superior a 0,65g/100 ml de álcool contido na bebida.
O destilado alcoólico simples é o produto com teor de 54 a 95% de álcool em volume a 20° C. Nos destilados simples são admitidos os teores máximos de 5 mg de furfural, de 200 mg de álcool metílico, com exceção dos provenientes de mostos fermentados de frutas ou de bagaço de uvas, cujo limite máximo é de 700 mg por 100 ml de destilado expresso em álcool anidro. A legislação de 1972 (Lei 58.223 de 14/11/1972 e Decreto 73. 267 de 6/9/1973) admitia o máximo de 5 mg de ácido cianídrico por 100 mL de álcool anidro contido no destilado.
Os limites estabelecidos para as impurezas, por 100 mL de álcool anidro na bebida, eram: 0,1 g de acidez volátil expressa em ácido acético; 0,2 g de ésteres em acetato de etila; 0,02g de aldeídos em aldeído acético; 0,005g de furfura; e 0,3g de alcoóis superiores. Os dispositivos legais fixavam em 0,12g o mínimo de alcoóis superiores. O teor Maximo de álcool metílico permitido era de 0,5 ml/100 ml de álcool anidro, e a presença de cobre tolerada até o máximo de 0,005g por litro da bebida.

Tipos de aguardente:
1) Aguardente paraguaia: A caña paraguaya, razoavelmente conhecida no Brasil, é um produto envelhecido pelo menos 3 anos de tonéis de carvalho ou outras madeiras apropriadas, obtido pela fermentação de xarope de caldo de cana-de-açúcar e conveniente destilação com graduação alcoólica não superior