Agronegócio da Ovinocultura: características e comercialização
Izabela Luzza¹
Milton A.A Steinhauser¹
O rebanho de ovinos tem demonstrado determinadas tendências nos últimos anos, de sorte que os números estatísticos apresentados, principalmente pelo IBGE (1996), como por quaisquer outras agências ou agentes, devem receber análises referentes á tais tendências, muitos mais que aos números em si. O movimento nacional no rebanho ovino, com um ligeiro declínio do tradicional reduto sulista (R$) e visível crescimento na região nordeste; não obstante, também tem sido óbvio que as regiões sudeste e centro-oeste vêm apresentando, nos último cinco ou seis anos uma sensível elevação no numero de cabeça, cujos valores oscilam entre 0,5 e 5,0 % ao ano, dependendo da época e estado a ser avaliado.
Assim, muitas outras fontes estatística apresentam seus próprios números, que apesar de constarem sempre com mesma tendência das citadas, apresentam números discrepantes. Em razão dessa constatação acima, é oportuno registrar que urge maior mobilização por parte de Associação de Criadores , Secretarias de Agricultura Estaduais e seus órgãos responsáveis pelos levantamento dos rebanhos, Instituição de Pesquisa e Extensão, Universidade, como que haja maior fidelidade desses indicativos, haja visto que basta um rápido pesquisa desses índices para verificar que há uma grande discrepância, e que passa necessariamente, pela fonte que levantou e tabulou tais dados.
Produção de Carne Ovina
Segundo Couto (2011) O mercado de carne ovina é altamente comprador, fato que deve ser entendido sob o ponto de vista da oferta e procura, não deixando, no entanto, perder-se no horizonte, a questão da qualidade do produto, juntamente com oferta perente e características diferenciadas. Essas características, segundo Dantas (2011), podem ser determinadas pelas ofertas de cortes de carne e preços mais acessíveis ou pela elaboração de novos e exclusivos produtos. O autor assinala ainda que o