Agosto não é sinônimo de desgosto!

Agosto não é sinônimo de desgosto, se eu tenho o carimbo do Céu!

Agosto já está batendo à porta e sei que há muita gente já de cabelo em pé, fiel à antiga crença de que “agosto é o mês do desgosto”. Não creio que o seja e apresentarei minhas razões.

De início, agosto celebra o dia dedicado a uma das pessoas mais importantes de minha vida, alguém escolhido Deus para me permitir a chegada ao mundo: meu PAI! Aquele que me carregou nos braços quando eu não sabia andar, me levantou após cada tropeço, me ensinou a amar e, principalmente, a preocupar-me em buscar as coisas do Alto, o chancela de Céu!

No mais, para nós, católicos, é o mês de celebração dos Padres, e de memória litúrgica de Santos como Santa Clara e Santa Mônica, além da Assunção de Nossa Senhora. Também é o mês dedicado ao Estudante.

Talvez não seja de conhecimento comum, mas Santa Clara é dita “padroeira da televisão”. Conta a Igreja que, numa noite de Natal, Clara de Assis teria ficado sozinha no dormitório frio do Convento, enquanto suas irmãs teriam ido participar da Missa com os irmãos Franciscanos. Sentindo-se abandonada, Clara foi visitada pelo Senhor de maneira inesperada e passou a ver, na parede branca à sua frente, as imagens da Missa que acontecia longe dali. Era uma visão à distância, ou seja, uma “tele visão”, que se dava através da parede, que naquele momento funcionou como uma grande tela plana.

Já Santa Mônica, tida como mãe e esposa exemplar, filha de cristãos, casou-se com um homem bom, mas violento, com quem teve três filhos. Muito sofreu, chorou e rezou pela conversão de seu esposo e de seu filho, hoje reconhecido como Santo Agostinho. Certa feita, aconselhada por um pároco, teria ele dito: “Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”. Após a conversão do marido, suas lágrimas direcionavam-se tão somente para Agostinho, de quem, ao fim da vida, Santa Mônica acompanhou a conversão. Daí dizer-se que o caminho de santidade de Mônica